O dia-a-dia dum Marciano em Vénus, numa casa de mulheres: Sara (a mãe), Maria Ana, Maria Francisca e Maria Rira (mais a cadela Karina)...

Um tremendo desafio para um homem na idade moderna: como compreender, como falar a linguagem delas, como perceber as suas "mariquices", como ralhar sem fazer chorar, como controlar sem ser controlador, como deixar andar mantendo as meninas vigiadas...ufff! Enfim, como ser dominado e achar que se domina tudo...

Estou a escrever isto e já só quero fugir...

Mas a viagem já começou e este marciano vai a caminho de Vénus, com um bilhete só de ida no bolso (com um grande sorriso de felicidade nos lábios...)...

terça-feira, 17 de julho de 2012

Maravilhado com a educação – Parte II


Este Domingo, em casa do avós maternos, aconteceu um episódio, que teve tanto de harmonioso (na perspectiva familiar) como de javardo (na perspectiva das noções básica de higiene infantil).

Ao fim da noite, já depois do jantar, já a mãe começava nos primeiros “Tiago, vamos indo?” e eu levantando-me, no meio da pequenada, resolvo tirar a t-shirt, mandar pelo ar e “fazer músculo” e soltar um ligeiro rosnar, qual Hulk – herói Marvel- claro que em final de carreira, sem músculos e com barriga de cerveja, mas na mesma posição conquistadora e decidida do tal herói verde dos comics…risada geral..

Claro que de imediato, a Ana quis fazer o mesmo e lá fez, mantendo-se a gargalhada generalizada, em clima de algum regozijo meu por uma brincadeira tão parva ser acompanhado por risadas tão soltas pela mãe (e pela mãe desta), e lá continuamos aos saltos, feitos macacos… Chegou então junto a mim a Francisca a desafiar-me, lá lhe tirei também a t-shirt e juntou-se mais uma à festa… Enquanto estava eu e a Ana aos saltos, entre colos e grunhidos e risos e saltos, a Cácá começou a tirar os calções, as crocs e começamos a gritar “Olha o nu…olha o porco nu…” E ela, motivada pelo efeito que estava a causar na plateia, saca da fralda, conseguindo roubar mais uma gargalhada geral…dá 2 passos atrás, sustém-se parada e manda uma mijadela daquelas pelas pernas abaixo, deixando uma poça enorme com os seus pézinhos no meio…

Durante 2 segundos a sala gelou, mas ninguém conseguiu aguentar sem se partir a rir, ao que ela, querendo manter o público na mão, senta-se no meio da poça de mijo a bater com as pernas e a chapinar com as mãos, como se estivesse no banhinho… “chap!chap!chap!”

Quando o nível mais elevado de chavascal parecia ter sido atingido…

Perante aquela “maravilha”, a Ana (já de cuecas e descalça) correu para junto da irmã, escorregou na dita poça e aterrou também no meio da poça de urina, elevando para um grau nunca visto a javardice naquela família, também chapinando como se não houvesse amanhã….

Entre os adultos, enquanto se pegava nas miúdas para as lavar, elas iam deixando pégadas de mijo pela sala, iam saltando, íamos todos rindo, tentando em vão manter alguma dignidade e explicando que aquilo não era a melhor forma de se brincar em casa…Enfim, só visto!!!

Um conselho? Sobre isto não tenho, a não ser : Divirtam-se!

Ah! E quando quiserem “javardar”  desta forma façam-no,  mas façam-no em segurança ( leia-se: em casa dos sogros)


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