O dia-a-dia dum Marciano em Vénus, numa casa de mulheres: Sara (a mãe), Maria Ana, Maria Francisca e Maria Rira (mais a cadela Karina)...

Um tremendo desafio para um homem na idade moderna: como compreender, como falar a linguagem delas, como perceber as suas "mariquices", como ralhar sem fazer chorar, como controlar sem ser controlador, como deixar andar mantendo as meninas vigiadas...ufff! Enfim, como ser dominado e achar que se domina tudo...

Estou a escrever isto e já só quero fugir...

Mas a viagem já começou e este marciano vai a caminho de Vénus, com um bilhete só de ida no bolso (com um grande sorriso de felicidade nos lábios...)...

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

AMUTE


Apute...
Amute...
"Já passaram mil anos sobre o nosso encontro"...

Em três anos fizeste-me duas filhas, triplicaste-me os trabalhos, carregamos duas vezes móveis (e mais uma que está a caminho), passamos noites em claro, zangamo-nos e fizemos as pazes, sempre que nos apeteceu, mas sempre sem perder a classe :), parimos duas vezes, partilhamos sorrisos e preocupações e gargalhadas e sonhos e mais preocupações...

Em três anos cresci como nunca (interiormente) :) envelheci 500 anos, deixei de dormir à noite, deixei o vinho e as drogas, fiz-me gente e mãe e mulher.... Fiz de ti um Ser maior (literalmente) e melhor, fiz de ti Gente e juntos fizemos mais gente! :)

No fim destes três anos, quando olho para o que construimos, páro e penso que sou feliz como nunca, e que não mudava nada e que venham mis três anos... Depois disso voltamos a falar!!!! :)

Apute...
Amute...
..."mas mil anos são pouco ou nada, prá Estrela-do-mar!"

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Acidente ao pequeno-almoço...

Comecei o dia a dar pequeno almoço à pequena Ana.

Tudo a correr bem não fosse estarmos atrasadissimos como sempre...

De repente, no meio das pressas, das perguntas da Ana sobre as minhas bolachas e tal, vira-se a caixa das weetabix por cima do yougurte já aberto e pimba...uma cascata cor-de-rosa lindissima a jorrar da mesa...para o meu colo, para o chão, para as cadeiras...enfim!

Além de ter soltado uns horriveis e evitáveis impropérios contra a minha sorte em frente da miuda, ainda tive que, um sem numero de vezes, levar com um:" Tu fizete asneiras...Com o yoguto" com aquele ar de gozo de fininho... grrrrr! Enquanto andava eu de "cú pró ar" a limpar aquele engodo com toalhitas e panos de cozinha... Debelado o sujo do chão, limpei as calças com as milagrosas toalhitas...

Resta-me a consolação de passar o dia a sentir um incrivel cheirinho a morango, que nasce do meio das minhas pernas e sobe por mim a cima, sempre que me mexo na cadeira!

Será que iniciei a transformação para um "corpo Danone" e comecei pelo cheiro?