O dia-a-dia dum Marciano em Vénus, numa casa de mulheres: Sara (a mãe), Maria Ana, Maria Francisca e Maria Rira (mais a cadela Karina)...

Um tremendo desafio para um homem na idade moderna: como compreender, como falar a linguagem delas, como perceber as suas "mariquices", como ralhar sem fazer chorar, como controlar sem ser controlador, como deixar andar mantendo as meninas vigiadas...ufff! Enfim, como ser dominado e achar que se domina tudo...

Estou a escrever isto e já só quero fugir...

Mas a viagem já começou e este marciano vai a caminho de Vénus, com um bilhete só de ida no bolso (com um grande sorriso de felicidade nos lábios...)...

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Palavras de encher o coração dum pai...


Ao fim-de-semana, normalmento por volta das 5 ou 6 da manhã, toma a Ana um biberão de leite...Sabe-lhe bem, bebe tudo, uma maravilha.

Normalmente, resmunga a essa hora e a mãe (ou a avó) vão ao quarto dela e dão-lhe o tal leitinho...

Quando é a avó, depois deitam-se lá as 2 e ficam até de manhã. Quando é a mãe e porque tem a mama para dar à mais nova, quando volta para o nosso quarto, vou eu deitar-me um bocadinho com a Ana. Primeiro, porque me sabe bem; depois, porque é um sono mais levezinho e sempre vou dando umas palmadinhas e umas festinhas para ajudar a embalar o sono...

São momentos (quando não estou perdido de sono) espectaculares: ela suspira, encosta-se, afasta-se, chuta-me, quase dá cabeçadas na cama de ferro...

Este Sábado de manhã foi um desses bons momentos de harmonia familiar: a pequena Ana acorda, abre os olhitos, olha para mim, faz um ar de "principio de choro" e dispara chorosa num berro: "A ANA NÃO QUÉ PAITÉ!"...

São ou não são palavras de encher o coração??? Só não sei com quê...

De qualquer forma, "Paité qué Ana" na mesma...

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