O dia-a-dia dum Marciano em Vénus, numa casa de mulheres: Sara (a mãe), Maria Ana, Maria Francisca e Maria Rira (mais a cadela Karina)...

Um tremendo desafio para um homem na idade moderna: como compreender, como falar a linguagem delas, como perceber as suas "mariquices", como ralhar sem fazer chorar, como controlar sem ser controlador, como deixar andar mantendo as meninas vigiadas...ufff! Enfim, como ser dominado e achar que se domina tudo...

Estou a escrever isto e já só quero fugir...

Mas a viagem já começou e este marciano vai a caminho de Vénus, com um bilhete só de ida no bolso (com um grande sorriso de felicidade nos lábios...)...

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

De férias...mas pouco? - parte 2





4- um aspersor invertido...
Na penultima noite algarvia fomos jantar a uma pizzaria. tudo a correr bem , apesar da noite fresca que estava para comer na esplanada, mas tirando isso tudo bem...
Ao fim do jantar, a pequena Ana pede para fazer xixi. Até aqui tudo normal, não fosse a mãe dizer a malfadada frase: "Pede ao pai...". Ok, eu senti que estava à altura do desafio. Não se espantem, em casa é fácil que se pode pousar a miuda na sanita, agora num sitio em que não confiamos na higiene, a história complica-se...
Chegados à casa-de-banho, peguei nela pelas coxas, de frente para mim como se fosse um baloiço e pus a miuda em suspenso por cima da sanita, sem a pousar, obviamente. Ela ia resmungando qualquer coisa como "hmmm...não é assim..."; ".....tu não sabes..."; ao que eu pensei ser apenas a habitual mania que só ela é que sabe (qualidade herdada da mãe, aliás) e deixei a coisa continuar... ela ía resmungando meia para dentro, até dizer "já está". Pousei-a no chão e reparo que na sanita não há grande sinal de xixi, que ela tenha feito. Vou a puxar a roupa para cima e... cuecas ensopadas, calças húmidas, as minhas sapatilhas todas molhadas bem como o fundo das minhas calças... Realmente na sanita ela não fez, mas para fora.. Depois ainda tive que a ouvir dizer (com aquele ar de gozo) enquanto lavavámos as mãos " Tu não sabes, pai. Tsss...tsss...És mesmo um tóne!" E ria-se...
Mas que culpa tenho eu que em Vénus não tenham um sistema urinário tão simples como a mangueira de Marte ?!?!? Desculpem, mas as venusianas são autênticos aspersores de rega invertidos, quando se trata da simples prática de fazer xixi...

Pior foi quando, numa situação similar, a avó materna, que obviamente sabia o que fazia e
portanto teve sucesso na tarefa, tive que ouvir a miuda dizer: "BóTiz, és demais!" (grrrrrr)


5- choros,birras e afins...
O pior destas férias e que por vezes me fez questionar se não devia ter mantido as calças e cuecas vestidas há uns 3 anos foram as terriveis e temiveis birrinhas...Ora pelo sono, ora pela fome, ora sabe-se lá porquê, volta e meia tinhamos birra da mais velha. No fundo, tudo se resume a chamar a atenção, mas de vez em quando apatece mesmo espalmar-lhe a atenção com força no rabo...ufffffff


6- o regresso da "Cama do(s) Urso(s)"
Mais uma vez, a nossa cama foi a "cama dos ursos" (como carinhosamente chamamos), juntamos 2 camas de solteiro e tivemos a cama de toda a familia. A distribuição na cama era a seguinte : Ana encostada à parede, o pai, a Francisca e a mãe ao fim. Tudo para serem umas noites bem confortáveis no meio das miudas... mas desenganem-se! Ele era murros, ele era acordar com pontapés no nariz, era acordar esmagado entre elas as duas, quase sem espaço sequer para encher os pulmões de ar, fora os gases que faziam o favor de partilhar em stereo; a ginástica que tinha que fazer para me conseguir deitar entre elas...e a mãe toda espraiada do outro lado... E pensar que a ideia desta distribuição foi minha !?!?! Razão tem a Ana, sou mesmo "tóne" às vezes... Por isso, este ano tivemos a "Cama do Urso"...




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